terça-feira, 15 de maio de 2012

Protesto "Garraiadas só na cama!" na Póvoa de Varzim

Porque uma "espécie de tourada" ainda é uma tourada, o PAN Porto juntou-se ao MAGiA - Movimento Anti-Garraiada Académica - no protesto "GARRAIADAS SÓ NA CAMA!" 


O protesto decorreu no dia 13 de Maio de 2012, às 14h30, em frente à praça de touros da Póvoa de Varzim. 


Alguns dos participantes foram de pijama e levaram almofada para realizarem lutas pacíficas de almofadas contra a garraiada académica que manchou o último dia da Queima das Fitas do Porto.


Uma garraiada é uma mini-tourada, com um bezerro (garraio) no lugar do touro. O bezerro é transportado da ganadaria em condições que lhe causam stress, conduzido com aguilhões e à paulada para a arena e os seus cornos são serrados, num procedimento extremamente doloroso para o animal. Na arena, o bezerro é perseguido, atormentado e violentado por grupos de estudantes, que recriam uma “pega”. Frequentemente os bezerros sofrem lesões graves, que chegam a resultar na sua morte.


As garraiadas estão intimamente ligadas às touradas, servindo muitas vezes como laboratório de experiência para futuros forcados e toureiros. Quando a FAP organiza uma garraiada, está a favorecer a tauromaquia em Portugal, quer porque legitima a ideia de que é aceitável usar a tortura pública de um animal para divertimento quer porque ajuda a financiar os ganadeiros que criam touros.
As garraiadas, assim como as touradas, não são demonstrações de coragem, mas antes de uma enorme cobardia e total desrespeito pelos animais.

Dos estudantes universitários espera-se cultura, saber e evolução e não tortura, ignorância e obscurantismo. Por isso estivemos em frente à Praça de Touros da Póvoa de Varzim, demonstrando a nossa indignação pela realização de uma garraiada e perguntando: “Diz-me tu, que és estudante, o porquê de maltratar um animal?


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